segunda-feira, dezembro 31, 2007

Feliz 2008!


Humberto Borges ©

Olhamos para trás, para há um ano, para a lista de coisas a fazer em 2007 e chegamos à conclusão que pouco conseguimos concretizar. Ou talvez não. Felizmente o ânimo e a teimosia não nos abandona e passado um ano aqui estamos perante mais 12 meses de perfeito desconhecido, a que alguém convencionou chamar ano, e muitos dos mesmos desejos ou das coisas a fazer enchem a lista para este 2008. Conjuntamente com algumas novidades. Com esta mania que temos de ansiar pelo futuro e de desejar o que ainda não temos, convém lembrar que sobrevivemos a mais um ano. Melhor ou pior mas na certeza que aqui estamos e que podemos olhar para a frente com a mesma ânsia. E sobretudo com o conforto que este ano que passa, mais todas as suas memórias, as boas e as más, já ninguém nos tira. Estamos por isso de parabéns. Um óptimo e luminoso novo ano para todos!

quinta-feira, dezembro 27, 2007

Ai eu, ai...

http://www.intimissimi.it/hearttango/filmEng/film_res_med.asp

Esta gaija é definitivamente podre de boa. Tão boa, tão boa que até eu dormia com ela. E Lisboa fica-lhe tão bem...

quarta-feira, dezembro 26, 2007

Encantador



Sem dúvida alguma o melhor filme da época natalícia. Sem pais natais nem duendes ou gnomos mas, e correndo o risco de soar à Susana Tamaro, a encantar-nos com o verdadeiro espírito do amor, a fazer-nos acreditar de novo em contos de fadas e no happy ever after. Ide, ver, ide ver e enchei os corações de amor. Hic...

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Feliz Natal!



Venham as filhóses, as rabanadas e os sonhos, de mãos dadas com o bolo-rei e o bolo dourado. O bacalhau, o perú, o cabrito ou o polvo. Cheguem os frutos secos em geral e os figos com noz em particular, comidos às mãos cheias como as frutas passas ou cristalizadas, mais os bombons e os chocolates. Abram alas para os 10 cm a mais na anca e as horas de ginásio de um ano inteiro deitadas pelo ralo abaixo. Não faz mal, pró ano há mais e o novo ano está quase aí! Recebam com o mesmo contentamento a prenda que sempre desejaram e aquelas que parecem saídas das rifas de aldeia e que vos fazem desejar embrulhá-las logo de seguida para darem no próximo ano a alguém de quem não gostem. Ouçam com esperança as mensagens de Natal do nosso Presidente da República e do nosso Primeiro a desejarem-nos uma santa quadra, e deixem-se convencer que pró ano é que a crise acaba, lembrando-se da sorte que têm daqui viverem e não no Darfur. Dêem graças por terem amigos, mesmo aqueles que só vos contactam nesta altura do ano com um sms igual ao do ano anterior ou que vos telefonam pela primeira vez passado um ano a disserem: epá nunca mais nos vimos. A ver se pró ano combinamos aí qualquer coisinha! Dêem as mesmas graças por terem uma família que gosta de vocês e vos quer bem, mesmo que muitas vezes o amor pareça ausente e os conflitos imperem. E dêem duplas graças por terem ao vosso lado alguém que vos ama só por aquilo que são, virtudes e defeitos incluídos, e que vos trata bem. Façam tudo isto e façam-me ainda o favor de ter um excelente Natal. Deixo-vos com o cartão mais original que recebi este ano: alguém, de frasquinho de Christmas Spirit e seringa em punho, diz-nos I have the formula, the tools, to reach your heart.

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Europe's west coast?



Confesso que andei aqui a digerir a coisa, a ver qual a opinião que tinha sobre o assunto, se gostava ou não. Não gosto. A ideia de uma Costa Oeste da Europa parece-me boa. A ideia de convidar um fotografo internacional (?) e associá-lo à imagem de uma pais também. Mas utilizar a imagem de meia dúzia de portugueses, talentos nacionais com expressão internacional, para promover o pais… Quando alguns dessa meia dúzia são sobejamente conhecidos, sim, mas pouco mostram do que é Portugal (caso do Mourinho e do Ronaldo, demasiado colados ao mundo do futebol e à sua própria imagem para vender a do pais donde são). A mim, que percebo pouco destas coisas, parecia-me mais vantajoso que a campanha tivesse servido para promover os nossos produtos em vez dos nossos humanos. Sei lá, uma garrafa de bom tinto do douro com o vale do dito por trás, uma bela garrafa de azeite gourmet mais as planícies alentejanas, o belo do peixe e as praias e o atlântico, a cortiça, o calçado, o artesanato, etc… Ok. Podem dizer-me que tudo isto é já muito batido e que havia que inovar. Mas se assim é, dou-me conta que sou uma perfeita de uma anormal. É que, viajada como sou, nunca me ocorreu ir a um pais qualquer porque têm um designer xpto ou uma cantora lírica famosíssima ou um atleta de salto em altura, campeão mundial… É que ‘tou mesmo a ver-me, em plena Praça Vermelha, por exemplo, a perguntar aos transeuntes Olhe, o senhor desculpe, mas pode dizer-me onde poderei encontrar os atletas medalha de ouro da comitiva russa dos últimos jogos olímpicos?…

terça-feira, dezembro 11, 2007

Everything ends...


Humberto Borges ©
Once there was a house
Built with the love of a man of great will.
It was a house at the top of a hill
Surrounded by blue and green.
Those who would see it would exclaim
Oh what a beautiful house you are, you are
Oh what a beautiful house you are.
For the house enclosed great joy and tenderness
Symbol of a life of struggle.
A joy that made the house so radiant that
Those who would see it would say
Oh what a beautiful house you are, you are
Oh what a beautiful house you are.
Years went by
and the house gave happiness to many
And sadness to few.
It was a house at the top of a hill
Surrounded by trees of precious pomegranates.
Those who would see it would chant
Oh what a beautiful house you are, you are
Oh what a beautiful house you are.
But days would come
Where joy would end
And so it was
The house was sold.
Now, if you listen carefully, you
might as well hear this girl
Whispering within her nightmares
Oh what a beautiful house it was, it was
Oh what a beautiful house it was…

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Sinais que estou a ficar cota...



Num after-show concert dos imberbes Nouvelle Vague, em versão acústica, a maioria da audiência tem pouco mais que metade da minha idade, entoam as canções como se as músicas dos NG fossem originais e dois rapazes mais informados discutem ao meu lado, quando se iniciam os acordes do Love will tear us apart: Epá, isto é dos Cure! Não é nada! É Joy Division! Não! É Cure. Este baixo, tum, tum, tum, é Cure!...