segunda-feira, janeiro 28, 2008

Boas noticias!



Zona ribeirinha de Lisboa sob gestão da Câmara a partir de hoje


Ainda há esperança, se acreditarmos que a CML não se renderá à especulação imobiliária que sempre aliciou a APL e que fez com que hoje, os Lisboetas tenham entre si e o Tejo uns belos duns mamarrachos por essa orla fora.

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Pois...



Que nenhuma estrela queime o teu perfil
Que nenhum deus se lembre do teu nome
Que nem o vento passe onde tu passas.
Para ti criarei um dia puro

Livre como o vento e repetido
Como o florir das ondas ordenadas.

Sophia de Mello Breyner Andersen

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Ódios de estimação

José Castelo Branco Popstar?
É caso para, mesmo não acreditando, bradar: Valha-nos Deus!!…
http://www.youtube.com/watch?v=m-jUgVViVJs

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Já cá faltava!



A mim, esta nova lei do tabaco parece-me uma boa bosta. Para além de ter o mérito de, neste começo de novo ano, ter posto a populaça toda a discutir algo que todos conseguem comentar e defender posições de forma aguerrida, esgrimindo respectivos argumentos e interesses, ter monopolizado qualquer conversa, desviando a atenção de assuntos bem mais interessantes e preocupantes da nossa vida civil, com os media a acompanhar o fervor de fumadores, não fumadores, proprietários fumadores em recintos não fumadores e vice versa, presidentes de instituições de fiscalização apanhados em flagrante e diabo a quatro, parece-me uma lei do nim, muito pouco preocupada com os interesses de quem diz querer defender: os dos não fumadores. Do tipo ai e tal e coiso é proibido mas se tiver menos de 100 m2 pode e tal e coisa escolher e tal mas e tal e coiso e se tiver mais de 100m2 pode também ter zonas de fumadores desde que tal e coiso. Uma marcilite, portanto. Muito no género da questão do aborto e do sketch do Gato Fedorento.
Como não fumadora, até ao dia 31 de Dezembro convivia pacatamente com o tabaco. Onde trabalho os poucos fumadores já haviam sido escorraçados para a escadas por algum histérico anti-tabaco, nunca dei pelo tabaco na maioria dos locais públicos, fossem eles hospitais, repartições, transportes públicos, etc, locais onde já era proibido fumar, nos restaurantes o tabaco era-me indiferente e mesmos nos bares e algumas discotecas o ar era suportável porque, como eu, outros não fumadores lá estariam a tornar o ar respirável. Garantiamos uma espécie de fotossíntese do ar.
Pessoalmente, no pós 31 de Dezembro de 2007, e porque a proibição é nova sobretudo para os locais de lazer, vejo-me com as escolhas de restaurantes limitadas quando acompanhada por fumadores e com os bares e discotecas da minha eleição a terem optado pelo cigarro no dedo, expondo-me, em qualquer das situações, a 3 vezes mais fumo que antigamente (já que os fumadores que antigamente se dispersavam são agora obrigados a ir todos para os mesmos sítios).
Além de satisfazer vendedores do misterioso e ainda não identificado sistema de extracção de ar, de dar que fazer a policias que alegremente, ou não, elaborarão autos aos prevaricadores, quando deviam estar, por exemplo, a vigiar os prédios desta cidade cada vez mais grafitados, de criar uma oportunidade de mercado para quem quer que seja que vá tratar da medição da qualidade do ar, não estou a ver como esta lei tenha vindo beneficiar o cidadão comum. Seja ele fumador ou não. É o que eu digo. Boa bosta…