domingo, novembro 30, 2008

Pois...




“Hay muchos hombres que piensan que las mujeres necesitan sentirse muy queridas y halagadas, incluso mimadas, y lo que más nos importa es que nos entretengan, es decir, que nos impidan pensar demasiado en nosotras mismas. Es una de las razones por las que solemos querer hijos."

terça-feira, novembro 25, 2008

Coisas verdadeiramente interessantes




O Tempo da vida, na Gulbenkian ontem e hoje. Repete em Abril e Junho do próximo ano.
Em tom de pânico, vemos nas parangonas dos jornais, na televisão e em tudo quanto é media que a sociedade dos países ditos civilizados está a envelhecer, com a pirâmide de idades a tornar-se num triangulo, o quanto isso é mau e nos pesa (ou irá pesar) a nós, sociedade civil. Argumentos que servem para inúmeros governos aumentarem a idade da reforma ou exigirem co-pagamentos na saúde (porque a longevidade se faz à custa de medicina cada vez mais cara), sem contudo se explicar às populações o lado positivo da questão. Tão simples quanto este: estamos a viver mais anos e isso é bom. Envelhecemos de forma mais activa, diferente do que envelhecíamos há 30 ou 40 anos. Podemos ter que trabalhar mais anos, é certo, mas também temos mais tempo para viver, para sermos válidos. Tudo foi explicadinho ali, dando um tom mais positivo ao que é esta coisa de envelhecer. Sim, porque numa sociedade que tudo faz para nos manter vivos mais tempo o enorme contra-senso é continuar-se a valorizar apenas o que é novo. De que serve aumentarmos a esperança de vida se não reconhecermos esse aumento como positivo em vez de o ver unicamente como um fardo para a sociedade?

domingo, novembro 23, 2008

A minha cidade é mais bonita do que a tua



Lisboa tem destas coisas. Podemos passar a semana inteira a maldizer da nossa vida, como bons portugueses que somos. A queixar-nos desta obrigação de ter que trabalhar que nos deixa tão pouco tempo para fazermos o que realmente gostamos. Para, num Sábado de manhã, sairmos de casa e nos depararmos com o espectáculo ao vivo que é esta cidade mais a luz incrível que a acalenta e que, cliché obligé, nos enche a alma. Olhamos em redor e os pormenores são tantos e todos tão novos que de repente é como se fossemos turistas na nossa própria cidade. E é então que nos lembramos o quanto apaixonados estamos por esta cidade e a vida se torna muito mais leve.

sábado, novembro 22, 2008

Pois...


Humberto Borges ©

"A vida é, de facto, um escândalo para a razão."
Artur do Cruzeiro Seixas

quinta-feira, novembro 20, 2008

Fechou



Quando há menos de um ano foi anunciado que iria abrir a maior livraria do pais pensei que, para gáudio dos meus olhos e cérebro, iríamos ter na capital uma imitação à altura das livrarias de Londres e Nova Iorque, onde nos podemos passear durante horas e, literalmente, babarmo-nos para cima das prateleiras e ilhas cheias de livros novos, actuais e desconhecidos em edições lindas de morrer. Uma única visita aos ditos 3300 m2 de imitação e rapidamente conclui que ficava muito aquém dos originais. Mas era no entanto uma boa contraposição à estandardização que Fnac e Continente fazem neste momento ao comércio livreiro em Portugal. E era ainda sinónimo de que, havendo um sonho, vale a pena não desistir. Por estas razões, mais que propriamente pela sua qualidade, é pena que tenha tido este fim.