Hoje, na capa da Visão
Entrevista - José Carlos Malato
"Tenho uma sexualidade Todo-o-Terreno "
Que bom pra ele! Não tenho nem ideia do que seja tal coisa mas já o estou a ver na próxima edição Lisboa - Dakar.
quinta-feira, setembro 28, 2006
quarta-feira, setembro 27, 2006
Ódios de estimação
Tenho que confessar que andava aqui numa nervoseira pegada que já ninguém me podia aturar, quase em delirius tremens pela abstinência de novidades da mais excitante novela deste Verão, aquela que me levou a gastar uma fortuna em tudo quanto foi revista de prensa rosa: Elsa Raposo y su vidita, tadita. É que quase nem pregava olho a pensar se a crente e esforçada visita a Fátima em descapotável teria surtido algum efeito no romance com o professor de surf, como tinha sido a recuperação da pequena cirurgia para tirar a tatuagem do braço com o nome do ex e outras coisas que tais. É que a Elsa, coitadita, é uma moça cheia de problemas, ainda por cima graves, e o meu lado altruísta leva-me a preocupar com gente assim, que querem?
Felizmente, desde ontem ao fim da tarde, altura em que ali no Mini-Preço me deparei com a Nova Gente e com mais novidades da recatada piquena, que a minha alma se encontra mais apaziguada. Foi um bálsamo para esta vossa escriba ficar inteirada de mais pormenores da vida intima de tão ilustre personagem da sociedade lusa e saber que a pobre, tadita, será operada ao peito ainda este ano porque, vejam só, tadita, tem uma contratura muscular que lhe deslocou a prótese de silicone para trás do musculo, exigindo a retirada e colocação de uma nova, pobrecita da moça, o que lhe havia de acontecer, vocês sabem lá a aflição que é ter silicone atrás do musculo da mama, pá! É como ter duas mamas numa só, caraças! Isto tudo em resultado de uma agressiva pancada no peito, não comentando a comedida moça se a pancada esteve directamente ligada ao ex-namorado que, dizem, batia-lhe.
Como o compreendo! É que eu, não tendo nada que ver com a sujeita, só de a ver assim esparramada em papel glossy de capa de revista fico cá com uma vontade de a desancar mais à porra do pessoal que lhe paga para ter histórias destas publicadas. Irra!
segunda-feira, setembro 25, 2006
Razões pelas quais vale mesmo a pena viver
Chegar a Lisboa, numa noite de chuva, e ir jantar ao Café de S. Bento com uma daquelas pessoas que nos estão mesmo, mesmo cá dentro. No coração.
terça-feira, setembro 12, 2006
sexta-feira, setembro 08, 2006
Uma piquena agitação neste marasmo
Sem dúvida que a imprensa nacional se encontra a atravessar um período algo conturbado. Depois do fim de O Independente, do Expresso se ver obrigado a reduzir o seu tradicional tamanho, e respectivo preço, e a oferecer uma excelente colecção de DVD’s à borla à conta da saída do novo e luminoso semanário do ex-Expresso José António Saraiva, eis que o 24 Horas anuncia hoje um grande concurso liderado pelo inenarrável José Castelo Branco, em que irá oferecer operações plásticas às leitoras. Juro! Não sei se aguento tanta comoção nesta reentré. E isto tudo quando nos encontrávamos ainda meio aturdidos com a novela de Verão que foram as desavenças amorosas da Elsa Raposo mais as promessas a Fátima e o raio.
Pois...
quarta-feira, setembro 06, 2006
Tive oportunidade de visitar Malta nestas férias. Escolha de última hora quando outros destinos já se encontravam cheios e quando se procurou agradar aos gregos e troianos da comitiva de férias. Não sendo nada de transcendente, o pais tem a sua piada e merece uma visita atenta. Três ilhas que são um dos últimos redutos do catolocismo, com cerca de 95% da população a professar a religião. Tantos, que o bom do Ratzinger bem devia lá ir todos os anos acender uma velinha e agradecer por ainda haver tanta gente a acreditar na história da carochinha do José e da Maria mais o Espírito Santo. Uma crença bem patente no disparate de igrejas que existem no arquipélago. Não as contei, 'tá claro, mas posso dizer-vos que nunca entrei em tanta igreja em tão curto espaço de tempo. Provavelmente mais do que durante toda a minha vida. Quem me conhece, sabe bem que sou uma ateia dos sete costados e o pouco interesse que a arte sacra me desperta. Mas fiz o meu papel de turista e até deixei que me cobrissem os ombros e o peito à entrada de cada igreja, não fosse eu estar a ferir a susceptibilidade de deus nosso senhor com tanta carne à mostra, cruzes credo! É verdade. À entrada de cada igreja em Malta há um solicito beato/a munido de paninhos prontos a cobrirem-nos todas a partes de pele que tenhamos à mostra. O que me pareceu de uma incongruência enorme. Então, mas terá o dito deus vergonha daquilo que dizem que ele próprio criou? Juro-vos que não entendi.
terça-feira, setembro 05, 2006
Brandas palavras
Humberto Borges ©
Os portugueses tem uma característica que me irrita. Um certo miserabilismo mediano que faz com que, sempre que perguntamos a alguém Tudo bem? ouvimos invariavelmente como resposta um Mais ou menos ou Nem por isso ou ainda um Vai-se andando (esta então é de bradar aos céus!! Mas vai-se andando pra aonde?!?) E tal acontece mesmo quando as necessidades básicas a uma felicidade mínima se encontram garantidas. Trabalho, saúdinha, tecto, comida e dois dedos de testa incluídos. Veja-se por exemplo agora com o regresso de férias. Experimentem perguntar a alguém Atão, as férias? Foram boas? e de certezinha que vão ouvir um frouxo Passaram-se, um Foram curtas ou um Cá estamos. Às vezes, cúmulo dos cúmulos, até podemos ouvir um Epá, já 'tava farto de férias! Mas isso diz respeito a um outro departamento da personalidade portuguesa sobre o qual não me vou debruçar hoje. Continuando, é quase impossível obter como resposta a qualquer uma destas perguntas um fulgurante, cheio de sangue na guelra Epá! Tou óptimo! Bestial! Memo bem! As férias foram supimpas! A coisa atinge dimensões tais que, quando alguém responde assim, desconfiamos. Até porque, normalmente, quem assim o faz é acometido por outro mal igualmente irritante que é o de permanentemente dourar a pílula em frente dos outros mesmo que esteja tudo na maior merda. Muito naquela filosofia do eu tenho que ser melhor que os outros e ter uma vida perfeitinha, mesmo que assim não seja que isto o que conta é a aparência.
Os portugueses nunca serão suficientemente sinceros para, quando se lhes pergunta se está tudo bem, responderem um redondo e convicto NÃO e mandar a pessoa para aquela parte mais a sua gentileza. Mesmo quando, na maior parte das vezes, a pergunta é feita de tal forma desinteressada e essa seja a resposta mais a propósito.
E pronto. Já fiz o meu papel de genuína portuguesa escrevendo mais um post a cascar no povo lusitano.
segunda-feira, setembro 04, 2006
Os quadros da minha (curta) vida
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