quarta-feira, setembro 06, 2006



Tive oportunidade de visitar Malta nestas férias. Escolha de última hora quando outros destinos já se encontravam cheios e quando se procurou agradar aos gregos e troianos da comitiva de férias. Não sendo nada de transcendente, o pais tem a sua piada e merece uma visita atenta. Três ilhas que são um dos últimos redutos do catolocismo, com cerca de 95% da população a professar a religião. Tantos, que o bom do Ratzinger bem devia lá ir todos os anos acender uma velinha e agradecer por ainda haver tanta gente a acreditar na história da carochinha do José e da Maria mais o Espírito Santo. Uma crença bem patente no disparate de igrejas que existem no arquipélago. Não as contei, 'tá claro, mas posso dizer-vos que nunca entrei em tanta igreja em tão curto espaço de tempo. Provavelmente mais do que durante toda a minha vida. Quem me conhece, sabe bem que sou uma ateia dos sete costados e o pouco interesse que a arte sacra me desperta. Mas fiz o meu papel de turista e até deixei que me cobrissem os ombros e o peito à entrada de cada igreja, não fosse eu estar a ferir a susceptibilidade de deus nosso senhor com tanta carne à mostra, cruzes credo! É verdade. À entrada de cada igreja em Malta há um solicito beato/a munido de paninhos prontos a cobrirem-nos todas a partes de pele que tenhamos à mostra. O que me pareceu de uma incongruência enorme. Então, mas terá o dito deus vergonha daquilo que dizem que ele próprio criou? Juro-vos que não entendi.

2 comentários:

Anónimo disse...

o problema mesmo era a qualidade da carne e não o facto de estar desnudada!!!

Anónimo disse...

... ou seja a boa qualidade não pode estar à mercê de tamanha santidade!!!