quinta-feira, abril 27, 2006

Da felicidade

Seria genuinamente feliz se um passeio de Domingo à tarde num qualquer mega centro comercial da cidade, de fato de treino posto e braço dado com um esposo, também ele de fato de treino vestido e de corrente de ouro ao pescoço, os dois acompanhados por uma considerável prole, certificação autêntica e viva da minha feminilidade e da virilidade dele, se me afigurasse como o momento mais feliz da semana, ponto alto da minha existência.
Não tenho essa sorte. Felizmente, Deus fez-me inteligente.
E felizmente também, não acredito em Deus.

2 comentários:

Anónimo disse...

amen to that

Pandora disse...

Quantas vezes já tive este mesmo pensamento! Apesar de tudo não consigo invejar a felicidade dos ignorantes, pelo menos na maior parte do tempo... também não tive a sorte de nascer pobre de espírito. Graças a Deus!