domingo, maio 20, 2007



Como muitos sabem, ontem foi o Dia Internacional dos Museus. Os museus de Lisboa fizeram o que puderam para não deixarem passar o dia em branco. A programação era atraente, para miúdos e graúdos e de louvar, quando se trata de levar mais gente aos museus. O Museu Nacional de Arte Antiga, repito, Museu Nacional, tinha uma programação vasta a começar na Sexta-feira. Da programação, anunciada no jornal Metro, na Visão, na web page oficial do museu, em newsletters várias que recebi ao longo da semana de remetentes vários, e certamente, em mais uma dúzia de edições que não me passaram pelas mãos, fazia parte uma festa no jardim a começar às 23 horas de Sexta. Esqueceram-se foi de dizer que, apesar de se tratar de um Museu Nacional, sustentado em parte com os meus impostos, e da festa estar integrada nas comemorações do Dia Internacional dos Museus, tudo com carácter público, portanto, a entrada estava restringida a quem tivesse convite ou fizesse parte de uma guest list. Ou seja, Sexta-feira houve umas poucas dezenas de pessoas da socialite que esteve a divertir-se noite fora num espaço que é publico, numa festa patrocinada pelos impostos de todos nós, facto que de certeza não lhes passou pela cabeça nem ao quinto vodka limão quanto mais ao trigéssimo. Como, repetidamente, dizia um amigo meu quando lhe telefonei a dizer que não valia a pena vir desembestado por ali fora Este pais está mesmo uma merda e é por mentalidades destas que não vamos definitivamente a lado nenhum.

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