domingo, dezembro 17, 2006

Ódios de estimação



Domingo, 21:45. Ligo a televisão e encontro na RTP 1 um publico histérico, a aplaudir de pé a entrada em cena da Catarina Furtado, vestida de prata e com as mamas a entrarem-nos pelos olhos dentro. Igualmente histérica, anuncia a entrada da Sílvia Rato (será?), que se apresenta com um decote até ao umbigo a disfarçar a ausência de mamas.
2:, José Hermano Saraiva no miradouro da Cerca Moura, em Lisboa, histérico, às voltas com a gloriosa Regeneração de Portugal.
Opto pela SIC e dou de caras com outro José histérico, o Herman, vestido de mestre de cerimónias circenses, de camisa azul forte com floreados brilhantes mais a conhecida cabeleira oxigenada, a entrevistar o Fernando Tordo e o Carlos do Carmo, presentes na assistência, perguntando-lhes se estão à espera dos palhaços.
Mudo para a TVI e aparece-me mais um José, o Wallenstein, acompanhado pelo Rui Pregal da Cunha, ambos histéricos, esganiçados e aos saltinhos, a cantar o Uma da manhã, ei! Duas da manhã, ei! das Doce. No final são interpelados por uma histérica e roliça Júlia Pinheiro.
Domingo, 21:47, desligo a televisão e conformo-me com a ideia que deve tratar-se do biblot mais inestético que tenho cá por casa.

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