segunda-feira, outubro 02, 2006

Ódios de estimação



Enquanto estive fora, houve alguém que simpaticamente me guardou um exemplar do 1º número do Sol, para que eu pudesse apreciar condignamente o novo concorrente do único semanário sério do pais. Uma primeira leitura deixou-me a impressão de não ser muito diferente do dito semanário sério. Uma veia mais sensacionalista, uma revista, Tabu, com um síndrome de esquizofrenia sem ter uma identidade própria e que me levantou muitas vezes a dúvida se estaria a ler a revista do novo ou do velho semanário, tal é a semelhança gráfica, sequência de imagens, alinhamento de noticias, etc, etc e pouco mais. Mas o pior de tudo foi ver os meus maiores receios confirmados quando pensei que o novo semanário seria uma extensão do enormíssimo ego do seu director, e deparar-me com uma página inteirinha no caderno principal dedicada à ruptura de José António Saraiva com o Expresso e à criação do Sol, com fotografias do Pinto Balsemão à mistura e tudo. Achei ridículo, infantil e escusado mas pensei que fossem entusiasmos de um número de estreia e que depressa se desvaneceriam. Enganei-me. Neste 3º número vejo que na Tabu, a tal revista esquizofrénica, existe uma crónica do Sr., de duas páginas, com o titulo "Os meus últimos dias no Expresso - Excertos do livro de confissões de um director de jornal, a publicar em Novembro". A adivinhar pelo título, "O almoço decisivo", o próximo capitulo continuará com a saga.
Passou-se! Só pode! Desculpem lá, mas a uma leitora que se digna a gastar 2€ para ser informada sobre o que se passa a nível nacional e internacional e ler opiniões abalizadas sobre assuntos vários, que porra interessam as quezílias do homem com um ego que não lhe cabe onde devia caber, com o antigo patrão e o raio?! Alguém que avise esse senhor que, mesmo pequenino, este pais tem histórias bem mais interessantes para serem contadas.

1 comentário:

Anónimo disse...

não gosto
acho copia (qd tinha sido excelente hipotese de fazer algo novo) cruzamento do wanna be expresso com o metro ou o destak

quanto à revista, concordo em absoluto apesar de ter tentado, logo no 1º nº, abrir nos horizontes para as maravilhas possiveis na depilaçao às virilhas!

triste, mediocre, caciquista (e nao dá dvd)